Proposta decente, aumento real, garantia dos direitos da CCT e respeito à categoria e aos empregos foram apontamentos da assembleia
Os bancários da base do SINTRAF JF se reuniram em assembleia na noite de quarta-feira, 8, para deliberarem sobre proposta apresentada pela Fenaban na última reunião com o Comando Nacional dos Bancários no dia 7 de agosto.
Assim como as demais assembleias realizadas em todo o Brasil, a categoria rejeitou por unanimidade a proposta de apenas cobrir a inflação nos salários, PLR, vales e demais verbas econômicas, sem aumento real. Os bancários querem reajuste decente, com aumento real, prevalência dos direitos previstos na CCT e negociação das demais pautas como saúde e condições de trabalho, igualdade e garantia dos empregos, sem terceirização. Isso porque, de acordo com dados relacionados à lucratividade dos bancos divulgados nas pesquisas do DIEESE, mesmo em um país que se diz em crise os banqueiros aumentaram seus lucros nos últimos meses.
“É preciso também firmar a luta pela defesa dos bancos públicos, mira do Governo Golpista, contra os ataques aos fundos de assistência à saúde dos trabalhadores, ‘Saúde Caixa’ e a ‘Cassi”, reafirmou a diretora de Bancos Públicos do SINTRAF JF e empregada da CEF, Lívia Terra.
Sobre isso, o presidente do sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Watoira Antonio, informou a realização do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos, 15 de agosto, em Brasília, onde os trabalhadores mostrarão sua indignação com a política de privatização e de interferência nos fundos de assistência à saúde.
O secretário geral, Carlos Alberto de Freitas Nunes, salientou a importância da participação da classe trabalhadora no Dia do Basta, 10 de agosto, “momento em que as diversas categorias estarão nas ruas denunciando os retrocessos do Governo Temer que têm prejudicado a vida dos trabalhadores com reajustes absurdos nos combustíveis, gás de cozinha, entre outros, além da retirada de direitos promovida pela Nova Legislação Trabalhista”.
Após, os presentes tiveram espaço para falas, expor questões e desafios enfrentados pelo bancário na atual conjuntura política e econômica.