]Durante a tarde desta sexta-feira, 20, bancárias e bancários do Itaú, do Bradesco, do Santander e do Mercantil do Brasil se reuniram para discutir as pautas específicas dos trabalhadores. Após os debates, o evento foi encerrado com a aprovação de propostas que serão encaminhadas ao Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados.

Veja, abaixo, os principais pontos tratados:

Itaú

Funcionárias e funcionários do Itaú debateram questões ligadas ao emprego, remuneração, saúde e condições de trabalho, previdência complementar, segurança e diversidade. O coordenador nacional da COE Itaú, Jair Alves, participou virtualmente do Encontro. Um tema de grande importância abordado, e que tem gerado desgaste entre os trabalhadores, são as metas abusivas, com pressões constantes e sobrecarga de trabalho que causam inclusive o adoecimento de bancários.

“Para manter nossos direitos e continuar avançando, é essencial reforçarmos nossa organização e unidade. Precisamos do envolvimento de todas e todos na construção de uma minuta de reivindicações que assegure nossas conquistas diante de tantos desafios e ameaças às trabalhadoras e aos trabalhadores brasileiros”, ressaltou Valdenia Ferreira, coordenadora estadual da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Bradesco

Entre os temas discutidos no Encontro Estadual dos funcionários do Bradesco, estavam o emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, agências virtuais, implementação do Plano de Carreira, Cargos e Salário (PCCS), remuneração, auxílio educacional, plano de saúde, programa de retorno ao trabalho, previdência complementar, igualdade de oportunidades e respeito à identidade visual.

“Com o Encontro Estadual, damos mais um passo na construção da pauta específica das bancárias e dos bancários do Bradesco. Pudemos debater os temas que mais afetam os trabalhadores e aprovamos propostas que serão apreciadas no Encontro Nacional. Seguimos cobrando condições dignas de trabalho e que sejam atendidas nossas reivindicações”, afirmou Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato.

Santander

Bancárias e bancários do Santander se reuniram para elaborar propostas e discutir sobre a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo (ACT), com manutenção de conquistas como PPRS, bolsa de estudos e plano de saúde. Entre os temas tratados, também estavam o banco de horas negativas, teletrabalho, saúde, assédio moral, fusão de agências e o fim das demissões, com destaque para as de gerentes de Atendimento (GAs). Durante a abertura do Encontro Estadual, na manhã desta sexta, a coordenadora nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias, já havia falado aos participantes sobre os desafios dos bancários que foram aprofundados à tarde.

Para Wagner dos Santos, diretor do Sindicato e coordenador estadual da COE, será uma Campanha difícil e que exigirá união para assegurar tudo que já foi conquistado na Convenção Coletiva e no acordo aditivo. “Queremos que o Santander respeite os trabalhadores e nossas negociações, valorizando os verdadeiros responsáveis pelos lucros bilionários que o banco obtém todos os anos no Brasil”, reforçou.

Mercantil do Brasil

No Encontro Estadual dos Funcionários e Funcionárias do Mercantil do Brasil foram debatidas pautas como o fim das demissões, combate à alta rotatividade usada pelo banco para reduzir a folha de pagamento, PLR, auxílio educacional, igualdade de oportunidades e fim do assédio moral. Os trabalhadores elaboraram propostas que serão levadas ao Encontro Nacional, que será realizado em Belo Horizonte, cidade sede do banco.

Marco Aurélio Alves, que é diretor do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, ressaltou a importância da mobilização dos bancários na Campanha Nacional e da luta pela manutenção da Convenção Coletiva com todos os direitos. “Se não tivéssemos nossa CCT, direitos históricos da categoria como os vales refeição e alimentação, plano de saúde, PLR e vários outros benefícios não estariam garantidos. Ela é fruto de muita organização e assegura as conquistas das bancárias e dos bancários”, afirmou.

Fonte: Seeb-BH