Empregados do Banco Brasil irão eleger entre os dias 16 e 27 de março a nova diretoria, conselho deliberativo e conselho fiscal da Cassi. Nesta quinta-feira (12) e sexta-feira (13) o candidato a diretor da entidade pela chapa Viver Cassi, Cláudio Said, visitou os prédios das ruas Guarani, Rio de Janeiro e Bahia e conversou com bancários e bancárias sobre as propostas das Chapa 4 e Chapa 33. A visita desta sexta-feira (13) contou com as presenças dos diretores do Sindicato dos Bancários de BH e Região e da Fetrafi-MG, Luciana Bagno e Helberth Ávila.
O candidato afirmou que o grande desafio da Cassi é garantir a sustentabilidade da entidade a longo prazo, sem aumento nas contribuições dos associados. Ele apresentou as três principais linhas de atuação propostas pela chapa Viver Cassi: promoção da saúde e prevenção de doenças; redução de despesas desnecessárias e o combate às perdas de receitas.
“O combate à perda de receitas se tornou muito importante nos últimos anos. O Cassi Família perdeu 13% da carteira e a maioria das pessoas saíram do plano porque não aguentou pagar as mensalidades, que subiram muito. Como se resolve isso? Ofertando outras opções e modelos de plano de saúde, com o mesmo padrão Cassi. Podemos ter planos regionais, planos mono rede, parcerias com prestadores de serviço para compartilhamento de risco. Existem diversas alternativas para fazer isso. Uma coisa está clara: precisamos ter outras opções de planos”, afirmou Cláudio.
Ele explicou ainda que, atualmente, a maior ameaça à Cassi são as reestruturações promovidas pelo Banco do Brasil. “O banco reduz quadro de pessoal, a receita da Cassi cai. O banco reduz salário, a receita cai. O banco incentiva a aposentadoria, a receita da Cassi cai. Está na hora do Banco do Brasil assumir a responsabilidade que lhe é devida estatutariamente. Está na hora do banco, ao fazer as reestruturações pensar no funcionalismo e na Cassi também”.
Para tanto, Cláudio reforça a importância do apoio da maioria das lideranças do funcionalismo do Banco do Brasil. “Temos o apoio da maioria dos sindicatos do país – como Belo Horizonte, São Paulo e Paraná. Esse apoio faz toda diferença na hora da negociação com o banco. Isso é fundamental e precisa ser feito agora – enquanto ainda temos fôlego e dinheiro”.
Com mais de 70 anos, a Cassi é um patrimônio dos trabalhadores do Banco do Brasil, assegurando a atenção à saúde e o atendimento médico de quase 400 mil associados e familiares. Nos últimos anos, a entidade enfrentou uma crise financeira, com risco de intervenção e desmonte.
“O foco agora tem que ser a sustentabilidade futura da Cassi. E isso precisa ser feito agora para que a gente não fique consumindo as reservas. É certo que se não fizermos ações concretas agora teremos que, num prazo de três ou quatro anos, discutir novamente modelo de custeio. Essa não é a nossa proposta. A proposta da Chapa 4 e da Chapa 33 é sustentabilidade, sem cogitar redução de cobertura e sem projetar aumento de contribuição”, encerrou.
Para o dirigente do Sindicato dos Bancários de BH e Região e da Fetrafi-MG, Helberth Ávila, as eleições são fundamentais para futuro da Cassi. “É extremamente importante eleger candidat@s comprometid@s com os interesses d@s associad@s e preparad@s para fazer a gestão de forma eficiente e correta em nosso plano de saúde. Candidat@s com apoio das entidades sindicais têm a grande vantagem de poderem ser cobrados durante o mandato. Isto é fundamental para garantir que não haja um desvirtuamento da prática da gestão em relação ao que está sendo prometido durante a campanha. Só as chapas 4 e 33 apresentam essa característica”.
Da redação da Fetrafi-MG