Essa será uma conferência de debate, de estratégias e uma oportunidade para fortalecer as lutas da categoria. A Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais desse ano começou com outro tom, já que este não haverá debate de propostas, porque o acordo foi firmado por dois anos.
Magaly Fagundes, presidenta da FETRAFI-MG, alerta que os trabalhadores precisam se organizar contra o golpe. “Querem precarizar o trabalho e acabar com todos os nossos direitos, a Reforma Trabalhista mexeu em quase todos os artigos da CLT, um abuso absurdo contra a classe trabalhadora. Temos que nos contrapor à direita e a Conferência tem esse papel, de organização da luta”, afirma.
Para Djalma Antônio Biata, presidente do Sindicato dos Bancários de Divinópolis, “Essa Conferência está muito diferente dos outros anos. Antes discutíamos o que agregar à categoria, agora vamos lutar para manter direitos e contra a Reforma Trabalhista”.
“A Conferência é essencial nesse momento difícil e conturbado que o trabalhador vive. Nossa expectativa é discutir as Reformas, achar uma saída para combater as reformas e esse governo golpista. A Análise da conjuntura agora é diária”, diz José Carlos Bragança, Presidente do Sindicato dos Bancários de Ipatinga.