As mobilizações do Dia Nacional de Paralisação em Belo Horizonte e no Estado começaram hoje ainda pela madrugada, com atos de metalúrgicas e metalúrgicos e ações dos sem-terra em várias regiões.
Bancárias e bancários fazem ato nesse momento na porta do Banco do Brasil, no centro da capital e, de lá, seguem para a Praça da Estação.
Acontecem hoje paralisações de trabalhadoras e trabalhadores da educação, estaduais, municipais e federais; de servidoras e servidores públicos municipais, tanto da capital quanto do interior; dos técnico-administrativos da UFMG e dos Institutos Federais; mobilizações dos metroviários, dos metalúrgicos, dos petroleiros, entre outras categorias.
A concentração será na Praça da Estação, quando as categorias já estarão mobilizadas e em paralisações. Depois, seguirão em marcha, se juntarão às outras manifestações e irão em passeata até a Assembleia Legislativa.
A presidenta da CUT/MG afirmou que o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação será o início de um processo de diálogo com a população sobre a reforma trabalhista. “O que nos importa é que a população entenda o que é a reforma trabalhista, desmistificar esta pauta. Ela alterou mais de 100 artigos da CLT, mas os empresários e o governo ilegítimo e golpista massificou a ideia de que nós, do movimento sindical, só lutamos contra ela por causa do imposto sindical. Vamos mostrar também à população o posicionamento de cada deputada e deputado e senador na votação da reforma. Além dos enfrentamentos, pressionaremos para que os governos democráticos e progressistas não façam adesão à reforma trabalhista”, afirmou.