Há 57 anos, em 31 de março de 1964, o Brasil vivenciou um Golpe Militar que marcou terrivelmente a sua história. O dia que marcou o início de 21 anos de uma ditadura militar dura e sangrenta no Brasil, um longo e brutal período de terror, repressão, perseguições, prisões arbitrárias e assassinatos. Mais de 400 brasileiros foram mortos pelos órgãos de repressão e muitos deles estão desaparecidos até hoje.

Entidades sindicais por todo o país também foram alvo de ameaças e repressão. Estima-se que as invasões militares e as operações abordaram aproximadamente duas mil entidades sindicais no país todo. Os diretores sindicais foram presos, cassados e exilados. Houve, então, nesse período, uma desarticulação, coação e domínio dos movimentos seguidos por uma inovação política de controle acirrado sobre os salários, a criação de leis com a finalidade de pôr fim à greve e garantir a estabilidade do trabalhador.

Décadas depois, vivemos sob ameaças autoritárias e elogios ao Regime Militar por parte de Jair Bolsonaro e seu desgoverno. Portanto, essa é uma data que precisamos relembrar para não esquecer e não deixar que se repita nunca mais.

Para debater o contexto político atual e a luta sindical durante o Regime de Exceção, a CUT-Minas irá realizar nesta quarta-feira (31) a live intitulada: “Ditadura Nunca Mais: Lembrar para não Esquecer”. A transmissão terá a participação de Marcelo D’Agostini (membro da Oposição Bancária de 1978 a 1987, e ex-Secretário Geral da CUT Minas de 1992 a 1995), Agnaldo Quintela (Ex-Presidente do Sindipetro/MG no período do Golpe Militar, de 1966 a 1968), da Maria Antonieta Pereira (membra da Oposição Sindical Metalúrgica na década de 1970) e do atual Presidente da CUT Minas, Jairo Nogueira. O debate será mediado pela Secretária Geral da CUT Minas, Lourdes Aparecida.

 

Com informações da CUT Minas